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Este Grupo de Trabalho, consolidado na última oficina da FS no Polo 14, deu origem à disseminação do discurso sobre a problemática do Mosaico Paranapiacaba em torno da exploração do palmito Juçara, assim como a resposta coletivamente construída ao longo da FS. Essa disseminação de discursos construídos coletivamente ocorreu a princípio em dois eventos, tidos aqui como desdobramentos de ações previstas na Agenda dos Conselhos das UC que compõem o Mosaico. O primeiro evento foi a Semana Tecnológica da FATEC de Capão Bonito. Na ocasião houve um fórum na programação da semana tecnológica em que foi possível dialogar sobre o manejo da polpa do fruto da palmeira Juçara. Tal manejo é considerado uma alternativa que concilia a possibilidade de renda com a conservação da espécie ameaçada de extinção e protegida pelas UC do Mosaico. Para saber mais sobre o evento e a participação da Fundação Florestal, acesse aqui. O outro evento em que houve a extensão do debate realizado no âmbito da FS sobre abordagens positivas ao problema que envolve a extração de palmito Juçara foi o V Seminário Frutos da Mata Atlântica, ocorrido em Registro. Foi uma oportunidade de tanto representantes da Fundação Florestal exporem experiências importantes do trato com a problemática do palmito com ações que aproximam a possibilidade de renda a agricultores familiares com a floresta em pé. Já o conselheiro do PE Intervales, participante da FS no Polo 14 e membro da Aliança Sete Barras Gilberto Ohta aproveitou a oportunidade para reforçar a importância fundamental de maior interação entre sociedade civil e poder público no sentido de construir e manter alternativas a atividades que geram renda, porém são incompatíveis com os objetivos de conservação da UC. Para mais informações sobre este evento, acesse aqui. Um passo muito importante foi dado na direção de consolidar o manejo e beneficiamento do fruto da palmeira Juçara foi dado. A aquisição de polpa de Juçara pelo Município de Sete Barras para compor a alimentação de alunos da rede pública local. Este passo pode ser o primeiro no sentido de essa alternativa à extração do palmito conquistar cada vez mais espaço, envolver mais família e se configurar como uma resposta positiva ao problema envolvendo a palmeira. Veja aqui uma notícia sobre o assunto. |