ASSINATURA DO PROTOCOLO DE BOAS PRÁTICAS AGROAMBIENTAIS EM SÃO PAULO

quinta-feira, 23 de setembro de 2010
 
   No dia 23 de setembro de 2010, na entrada da primavera, o Governo Estadual, Prefeitura de São Paulo e Agricultores assinaram o Protocolo de Boas Práticas Agroambientais. O ato solene contou com a presença do Prefeito Gilberto Kassab; dos Secretários Estaduais de Agricultura, João de Almeida Sampaio Filho, e do Meio Ambiente, Pedro Ubiratan Escorel de Azevedo; do governador do Estado, Alberto Goldman e agricultores paulistanos.
 

Autoridades destacam a importância do Protocolo para o desenvolvimento sustentável na Bacia da Guarapiranga

        O Protocolo é uma das ações do Projeto Guarapiranga Sustentável, que é liderado pelas Secretarias Estaduais de Agricultura e Abastecimento e a do Meio Ambiente e visa a utilização da agroecologia como ferramenta de desenvolvimento sustentável para os sete municípios da Bacia da Guarapiranga, na Região Metropolitana de São Paulo. É também uma ação da política de Desenvolvimento Rural Sustentável da Prefeitura de São Paulo – o Programa Agricultura Limpa.

O objetivo do Protocolo de Boas Práticas Agroambientais é criar um mecanismo efetivo que promova a adoção de práticas agrícolas sustentáveis no município de São Paulo. Além da diminuição dos impactos negativos da agricultura convencional, a adesão dos agricultores ao Protocolo contribuirá para a produção de água limpa para a Cidade de São Paulo. 

O agricultor Zundi Murakami foi um dos 23 agricultores que aderiram ao Protocolo no dia 23 de setembro

Nessa cerimônia, Zundi Murakami assinou o protocolo, representando os agricultores da região de Parelheiros – São Paulo/SP.

Além dele, mais cerca de 20 agricultores da região aderiram ao Protocolo no mesmo dia do evento. Quem adere tem um prazo de 90 dias para entregar um plano de conversão para o sistema agroecológico de produção. O Plano de conversão deve conter, entre outros, os prazos para implementar as metas propostas, que englobam as boas práticas como: ações de conservação de solo e controle de erosão, diversificação da produção, redução até a eliminação do uso de agrotóxicos de  e fertilizantes químicos de alta solubilidade.

Como contrapartida, o poder público se propôs a elaborar um Manual de Boas Práticas Agroambientais, fornecer assistência técnica e fomentar centros de referência em agroecologia, apoiar a abertura de canais especializados de comercialização, nos quais os produtos agroecológicos e localmente produzidos pelos signatários do protocolo sejam valorizados.

Repercussão

Outros dois municípios abrangidos pelo Projeto Guarapiranga Sustentável, Embu Guaçu e São Lourenço da Serra, começaram recentemente o processo de construção do Protocolo, que vai ditar as práticas necessárias de serem adotadas por seus produtores, com vistas à melhor conservação da Bacia da Guarapiranga e considerando especificidades locais.

  

  

PREFEITURA DE SÃO PAULO PUBLICA PORTARIA QUE LANÇA O PROGRAMA AGRICULTURA LIMPA DE DESENVOLVIMENTO

 
sexta-feira, 28 de janeiro de 2010


 
    A PORTARIA Nº 001/SMSP/ABAST/2010 cria o “Programa Agricultura Limpa - Desenvolvimento Rural Sustentável” e estabelece suas diretrizes; cria também o ”Selo de Indicação de Procedência Guarapiranga”, estabelecendo suas normas e constitui a Comissão Técnica responsável pela elaboração do Protocolo de Produção Agrícola e Ambiental, que será utilizado como guia para a obtenção do Selo.

 

Para mais informações e para conhecer a Portaria na íntegra, envie-nos uma mensagem: redeagroecologia@ambiente.sp.gov.br
  

  

 CONAMA PUBLICA RESOLUÇÃO SOBRE AGRICULTURA SUSTENTÁVEL EM ÁREAS PROTEGIDAS

 
terça-feira, 25 de maio de 2010

   

   A Resolução CONAMA n° 425, que foi publicada no dia 25 de maio de 2010, regula atividades e empreendimentos agropecuários sustentáveis do agricultor familiar, empreendedor rural familiar, e dos povos e comunidades tradicionais como de interesse social para fins de produção, intervenção e recuperação de Áreas de Preservação Permanente e outras de uso limitado.

   A Resolução define quais são os casos excepcionais de interesse social em que o órgão ambiental pode regularizar a intervenção ou supressão de vegetação em Área de Preservação Permanente, ocorridas até 24 de julho de 2006, para empreendimentos agropecuários consolidados dos agricultores familiares e empreendedores familiares rurais.

  

 

PROJETO GUARAPIRANGA SUSTENTÁVEL ELABORA PROTOCOLO

 
terça-feira, 09 de março de 2010

 

   O Protocolo é uma das estratégias para estimular a adoção de boas práticas agrícolas pelos agricultores na região da bacia da Guarapiranga. Suas diretivas visam o aumento da sustentabilidade social e ambiental dos sistemas de produção e comercialização na região. É o primeiro passo para a transição do modelo atual para sistemas mais sustentáveis. O Manual de Boas Práticas; a extensão rural agroecológica; a Rede de Agroecologia; a premiação de propriedades-modelo; a criação de Centro de Referência em Agroecologia e o acesso a mercados especializados são outras estratégias do Projeto, que abrange 7 municípios, uma área de 64 mil hectares e mais de 1000 agricultores, incluindo urbanos e periurbanos.  

   O município de São Paulo possui uma das maiores áreas agrícolas na Bacia da Guarapiranga e será o pioneiro na implantação do Protocolo de Boas Práticas. Esta ação de São Paulo será fundamental para que este mecanismo possa posteriormente ser adotado por outros municípios da Bacia (Embu, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, São Lourenço da Serra, Cotia e Juquitiba).

   No dia 09 de março de 2010 a Comissão Técnica instituída pela Prefeitura de São Paulo – Supervisão Geral de Abastecimento/ABAST reuniu-se para discutir a construção do protocolo de boas práticas para a região da represa Guarapiranga. Estavam presentes: Sebastião Wilson Tivelli (SAA - UPD/São Roque); Escolástica Ramos de Freitas, João Pimentel e Dayla Sanches (SAA - CATI); Araci Kamiyama (SMA) e, Nadiella Monteiro e Cristiano Mendes (ABAST).


 
    Integrantes da Comissão Técnica,  responsável pela elaboração do Protocolo de Boas Práticas Agrícolas, discutem o conteúdo das diretivas  no Parque da Água Branca, em São Paulo, na sede da Associação de Agricultura Orgânica. A Comissão foi recepcionada pela presidente da instituição, Dra. Ondalva Serrano,  com um café orgânico elaborado com produtos vindos direto do produtor.