A Guarapiranga
 


  
 
A Bacia da Guarapiranga é um manancial de extrema importância para o Estado de São Paulo. É uma região prioritária para a Conservação da Biodiversidade.
 
 
A Bacia drena uma área de quase 64 mil ha e garante o abastecimento de água para aproximadamente 4 milhões de pessoas da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Possui uma área agrícola de 6.500 ha, com cerca de 500 agricultores, quase todos familiares, segundo dados do LUPA (LUPA 2007/2008). Sua conservação é fundamental para garantir a qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável da região.
  
    
 
Sua área integra os seguintes municípios: São Paulo, Cotia, Embu, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba e São Lourenço da Serra.
  


  
 
 
 
A Guarapiranga é protegida pela Lei de Proteção aos Mananciais (Lei n° 1.172/1976), e outras normas jurídicas, que disciplinam o uso e ocupação do solo. Existe também a Lei Específica da Guarapiranga, lei n° 12.233/2006 que define a Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais da Bacia Hidrográfica do Guarapiranga (APRM-G), situada na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos – UGRHI do Alto Tietê.
 
 
Dentre os mananciais que abastecem a RMSP, o Guarapiranga é o mais ameaçado. Em 2003, mais da metade da área total da Bacia do Guarapiranga encontrava-se alterada por atividades humanas. Parte dessa alteração diz respeito aos usos urbanos, e o restante a usos diversos, como agricultura, mineração e solo exposto (ISA, 2006).
 
 
O escoamento da produção monocultora, tanto de pequenos como grandes produtores, é feito principalmente via CEAGESP, enquanto os produtores diversificados abastecem o varejo local com a venda geralmente realizada na própria propriedade.
 
 
As principais dificuldades apontadas pelo setor agrícola, segundo informações de organizações governamentais e não-governamentais, são a falta de assistência técnica, dificuldades na comercialização dos produtos e os loteamentos irregulares.
 
 
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