A Agroecologia como estratégia de desenvolvimento sustentável
 
 
 
Nos últimos anos a região da Guarapiranga vem sofrendo sérios impactos da expansão urbana desordenada. Estima-se que a população que vive ao redor da represa seja de quase 800 mil pessoas.
 
Além disso, existem fortes evidências de que a atividade agrícola tem sido praticada sem os cuidados necessários e sem assistência técnica efetiva.
 
Práticas inadequadas da agricultura convencional podem causar diversos danos ao meio ambiente:os fertilizantes, inseticidas, herbicidas e fungicidas usados nas plantações infiltram-se no solo e são carreados pelas chuvas, contaminando rios, reservatórios e mananciais subterrâneos. A falta de práticas de conservação do solo causa erosão, que leva à perda da camada fértil do solo e ao assoreamento de cursos d’água.

O incentivo à adoção de técnicas agrícolas de baixo impacto ambiental é o mecanismo adotado pela SMA e SAA (Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Secretaria de Estado da Agricultura e Abatecimento) para aumentar a geração de renda dos produtores e ao mesmo tempo disciplinar o uso do solo de maneira adequada à preservação, recuperação e conservação de mananciais da Bacia.
 
Realizado em parceria com os municípios da Bacia da Guarapiranga, o Projeto Guarapiranga Sustentável visa reduzir a degradação do manancial causada pela agricultura convencional, colaborando com a sua proteção e melhorando a qualidade da água para o abastecimento público.
 
Objetivos
  • Elaborar e promover Protocolos de Boas Práticas Agroambientais, com participação de agricultores e suas organizações os demais parceiros como Prefeituras e Subprefeituras e organizações não governamentais (ONGs);
  • Minimizar os impactos negativos da agricultura convencional e da expansão urbana desordenada;
  • Promover ações articuladas que aumentem a sustentabilidade ambiental da agricultura familiar e sua competitividade;
  • Possibilitar o cumprimento da Lei Estadual 12.233/06 – Lei Específica da Guarapiranga;
  • Disponibilizar ao agricultor familiar alternativas de diversificação da produção, com tecnologias sustentáveis;
  • Estimular a adoção de boas práticas agrícolas e ambientais;
  • Incentivar o associativismo e cooperativismo;
  • Equacionar os problemas de comercialização da produção por meio do acesso à mercados especializados.

 

Para saber mais sobre o Projeto:
 

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